(Pablo Picasso)
na Primavera
não devia haver morte
nem doença nem lástima
nem ruas sebentas e pegajosas
nem gente trôpega e andrajosa
nem céus negros
nem rostos sombrios
mas há!
o dia da árvore
o dia da poesia
os mercados de flores
anunciam-se por teimosia
mas o Sol do primeiro verão
o ar morno e perfumado
que invade o corpo
e lhe segreda
- está aqui a felicidade!
onde está?
[porque tem que haver sempre a primeira estação, a última, temerária no que ela contém]
ResponderEliminarum imenso abraço, Georgina
Leonardo B.
[ainda que pareçam ficções e os outros se espantem com riso]
ResponderEliminarObrigada por estes comentários gentis.