domingo, 30 de janeiro de 2011

intimidade

(Wassily Kandinsky)


recolhe-me no regaço terno
nada peças
deixa que entre em ti
a água imparável
de meus olhos líquidos
recebe a raíz das palavras
que corto de mim

são as entranhas da terra
que a tuas mãos levo

a ti o suor da alma confio




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