(à Marta)
menina ágil
magrinha
e curva haste
de lábios molinhos
repolhudinhos
encarnadinhos
e uns olhos d'água
com um receio triste
e resignado
de ser abandonado
aquele corpo à força
separado
do corpo da mãe
a menina hábil
vem sentar-se
em silêncio
e devagarinho
arranja um cantinho
encostada à mãe
Belo poema, os vestígios sudoríferos axilares da fotografia é que não ajudam nada ao carácter idílico da coisa. O que vale é que a fotografia está ligeiramente desfocada.
ResponderEliminarO blog está muito bom.
Beijinhos,
da Marta
Quero mais comentários destes!!!! Prometo mais poemas.
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