(Estevan Vicente)
entremos nesta solfatara
quente a borbulhar
esqueçamos a morte
e o pavor
deixemos o corpo
suspenso
na força viril
dos jactos de água
vergastado
nas paredes elásticas
e macias do óvulo
mãos de água
mãe de água
neste paraíso de massagem
até a angústia bravia
escorre e alivia
Sem comentários:
Enviar um comentário