segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

no jacuzzi

(Estevan Vicente)



entremos nesta solfatara
quente a borbulhar
esqueçamos a morte
e o pavor

deixemos o corpo
suspenso
na força viril
dos jactos de água
vergastado
nas paredes elásticas
e macias do óvulo

mãos de água
mãe de água
neste paraíso de massagem
até a angústia bravia
escorre e alivia




Sem comentários:

Enviar um comentário