(publico.pt)
veste de branco o corpo do meu país
flocos de neve
toldam os ares
pousam como pássaros
de algodão
nos cabelos negros das mulheres
está frio o meu país
morrem os velhos
ardem nas lareiras
nas ruas de gelo
corpos de mendigos
escondem-se em trapos
como espigas de milho
é branco de neve
o manto do meu país
e o coração da terra
exangue congela
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